O destino do Pocoyento

 

   Eu tenho blog desde os 111 anos. Comecei com o "By Tesinha" no Aol blog. Me enganei completamente. Eu queria fazer um flog, e não um blog. Achei que era a mesma coisa.  A partir daqueles poucos meses, até o Aol acabar no Brasil e começar a chegar contas absurdamente caras (internet discada) por conta das minhas descobertas na internet, foi o meu ingresso ao mundo da Internet. Ali descobri o Ctrl+ C eV. Acho que já falei isso, mas repito: mudou a minha vida!
  Migrei para o Weblogger quando o Aol acabou. Continuava By Tesinha. Vergonha alheia, por que esse nome????? Aí eu comecei a aprender tudão da internet. Comecei a fazer meus próprios gifs, layer, aprendi HTML e fiz um "lay shop" no Uol. Lá eu fiz uma rede inteira de concurso, comunidade, awards, avaliation, jornal, portfólio. Eu era mestre e "RHYCA" de visitas! hehehehe  Eu fico olhando tudo aquilo as moscas e morro de saudade e orgulho. Mas ao mesmo tempo, aquilo nem existe mais. Pra quê reativar uma coisa que ninguém gosta mais? Os blogs evoluíram para quem mostra o melhor look, e não o melhor goodies. Acontece tanta coisa que você nem percebe quando você faz de tudo para fazer parte dessas modinhas! Logo eu , que sempre fui a "Rivolta" faço tanta questão de ser a primeira e repudiar as modinhas, muitas vezes por puro pré-conceito, admito, caio na rede da moda.
  Não que agora a dona Ester se tocou e vai pular o barco, ou então fazer parte da moda contra look do dia ou esmalte. Mas é que eu não quero mais fazer parte só disso. Sinto que a minha essência se perdeu. Entro no Pocoyo e não vejo nada de legal que meus amigos que leem talvez achem interessante e nem vejo algo de inovador e pronto para ditar padrões na moda com o Geleia. Então decidi unificar os blogs. Por questão de momento vou passar a postar só no Geleia. Quem me acompanha no Pocoyo irá migrar pra lá, ok? Prometo que não será um blog de mulherzinha. Será um blog da Esterzinha, hehehe. Quero me sentir a vontade para falar no mesmo blog sobre a roupa horrenta da atriz e do meu mau humor cronico. Falar das coisinhas que louca da Ester, ainda não Rhyca, comprou e no próximo post,  fazer uma analise política da corrupção de algum deputado por aí. Talvez terá gente que irá me abandonar nesse mundo blogueiro porque achará meus posts grandes e melancólicos demais, e outros porque é de mulherzinha demais. Que seja.
    Uma coisa vocês vão ter certeza: quando eu estiver falando de qualquer coisa ali, são coisas reais. Não vou postar a coleção de novas bolsas do raio que o parta de 100 reais se 100 reais dá pra comprar uma bolsinha e uma sapatilha em qualquer lojinha barata de Taguatinga, háhá!
   De certa forma, sou formadora de opinião por conta do blog, então farei isso corretamente. Talvez daqui 1 mês eu esteja em uma crise existencial e resolva separar a opinião e classificar quem lê o que! De qualquer forma, eu estou oficialmente e não diariamente no www.geleiadexuxu.blogspot.com

Se implorarem muito para voltar como era, eu volto. Estou muito vulnerável e qualquer um e capaz de me convencer, hehehe 

 Não me abandonem >.<' Ao menos, até eu passar no #malditovestibular

Depois eu volto com mais explicações da minha ausência e sobre o que eu e a Ana decidimos e talz.  :)

 

 

Dia do desenhista: Um resumo da minha vida

    Hoje é o dia mundial do desenhista. Cadê os parabéns???

  Estava pensando eu várias coisas hoje. Para ser sincera, nem sabia que hoje era o dia do desenhista. Esqueci mesmo. A pouco tempo comecei a ter o hábito de ver de quem é o dia, mas hoje eu fui recepcionada pela parabenização do meu amigo @RiicardoNunes. Engraçado que no dia do Diagramador, ele ficou até a eternidade zuando a minha grande estima por esses profissionais, hehehe.

   Besterol a parte, eu não sou nenhuma diagramadora profissional não. E muito menos desenhista profissional. Eu só pego o papel e faço qualquer rabisco. Na verdade, esse meu "dom" é mais visível durante qualquer aula (as de fisíca são as preferidas). Eu gosto. Gosto muito. E é a única coisa que eu considero que faço bem. Desenhar me faz esquecer do mundo todo. Me distrai mais que o computador, é sério. Ali no papel eu coloco o meu mundo, o que eu quero, o que eu desejo, o que eu acho bonito, o que eu quero que observem. É o meu jeito de protestar. Lembro que no 1º ano do EM, eu decidi que dominaria o mundo (?) com desenhos de ET's. Desenhava e desenhava um tantão de et durante as aulas e saia distribuindo pra galera. Meu objetivo era que eu encontrasse alguém com um etezinhos em lugares bem improvável, sabe?

  Agora o objetivo maior é ser desenhista industrial .Quer dizer, eu não tenho tanta certeza disso. Antes de ser a tal desenhista, eu sou, de certa forma, artista. Isso é sinônimo de inquietância.Esse ano tem sido um caos total. Estou tentando levar as coisas da melhor maneira possível, evitar de ser a chata, reclamona, desiludida, etc. Muitas pessoas que eu gosto, graças a Deus entenderam o meu jeito "de lua" e me aceitam mesmo assim! Tenho poucos amigos, mas os necessários sabe? A galeraque eu mais gosto sãos as de bem com tudo, bem humoradas, para balancear o meu mau humor crônico. Eu consigo ser bem divertida, mas me estresso fácil fácil.

    Não ter passado no vestibular do fim do ano não quer dizer que eu não estudei o suficiente, não tive sorte ou qualquer coisa do gênero. Não passei e pronto. Dane-se a balelado você é nova, pode tentar mais vezes. Do mesmo jeito que alguém passa com 16 anos e é um fenômeno, pode ser um desastre. Edo mesmo jeito pode acontecer com um querentão. Muita gente espera que a minha vida social se anule que só assim eu conquistarei tal vaga. Mas também não faz sentido nenhum eu cair na farra só porque não tenho provas bimestrais,semestrais,sei lá, ou tenho 18 anos (benditos seja!) Não faz parte de mim ter certos tipos de comportamento. As vezes eu tenho até raiva de não ser verdadeiramente uma Rivolta. 

  Aaah, não quero que você fale que eu vou passar e ser uma grande desenhisa industrial. Quero que vocês desejem que eu seja RHYCA! Ei nem sei pra quê eu vou prestar vestibular. Estou entre o DI, artes plásticas, Ciência política e gestão de políticas públicas. O que me conforta é que, de qualquer jeito, se nada der certo, eu vou pegar um banquinho, colocar lá na torre de TV e desenhar qualquer um que passar por lá e pagar por meu trabalho! Aiaia, hehehehe

Pronto! Esta é a Ester 2011.Prazer, eu sou a Ester, tenho 18 anos. Escrevo pois tenho uma extrema necessidade de extrair umas verdades da minha imaginação, se não ela explode. Tiro fotos também, para aumentar o meu egocentrismo. Tenho crises existenciais 1 vez por semana.Só que esta está durando mais do que devia. Faço uso de constantes ironias, sarcarmos e metáforas. Eu minto, mas sempre falo a verdade! Ultimamente procuro uma identidade artística. Tanto para os blogs (depois falo disso) e para minha habilidade com o lápis. Quando tudo é bom, eu desenho e pinto coisas bonitas. Isso é importante saber. Apesar de eu viver supostamente para mim, ainda sim muitas pessoas conseguem me pertubar. Sou inconstante. Ah! Eu gosto de desenhar.

Parabéns a todos os desenhistas do planeta! :D

E agora, para aumentar o meu ego e mostrar pra vocês um tantinho do que me resume, uma cronologia, ou seja: vou contara históriada minha vida ,UAHSUASHAU:)


Claro que esses não foram os primeiros desenhos da minha vida, mas foram os primeiros na escola!
Eu estava no 2º ou 3º jardim. Tinha 5 ou 6 anos. Alguém explica porque uma garota de 5 anos desenha uma loira de fio dental e um negão ao lado? HAHAHAHA

Depois eu fui para a escola particular, porque briguei com a professora  da antiga escola.  Aí eu já era menos alienada, mas ainda sim...  Tenho vários desenhinhos que deveriam ser sequência, pois é uma história. Só que eu desenhava e desenhava, e desenhava. No final das contas, eu não escrevi a história, só desenhei. Até hoje fico um pouco frustrada por isso. 

  Depois a minha irmã mais nova nasceu, 2001, e nesse ano eu completei 9 anos. Entrei na sala de altas habilidaes. La eu melhorei meu desenho, pois comecei a observar mais e usar outros materiais. Exemplo é o desenho colorido.  Lá não era aula de desenho!  Alí eu faço o meu primeiro desenho realista. N Eu devia ter + ou – 10 anos

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 Em  2005 eu começo a desenhar bem melhor. Tinha 12 anos.  O primeiro desenho de rosto do ano foi este:

Depois eu fiz este, a Eva Byte! Todo mundo falava que parecia com a tal , que aparecia no fantástico.

Depois dali, eu comecei a pintar com tinta acrílica.

Passou o fundamental e talz... 13,14,15 anos. Ali eu gostava de HQ. Fãzona de Witch! Tenho um bando de revistas ainda.  Inspirada nelas, criei os meus personagens, e fazia a historia.  Ela é bem legal, mas não terminei até hoje.

Entrei no Notre Dame.  Parei de desenhar. Comecei  a desenha apenas coisas pontuais. Ai eio a história dos Et’s. Fazia também quadrinhos de piadas bestas. Os personagens eram meus amigos na época (não que eles não sejam mais meus amigos, maaaas....)  E outros desenhos bonitinhos...

  No final de 2009, 2010 eu comecei a desenhar coisas mais “abstratas” como o Marcos gosta de falar! “Sua mente e uma bagunça viu!” isse a Ana, certa vez! J

E hoje eu terminei este desenho.  Ele tem uma sequencia, igual aos últimos desenhos que eu venho fazendo, como os das mulheres. Eu desenho so mulheres! J

Para ver alguns desenhos, clique aqui ou aqui.

beeeijos*

Work Shop da estilista Karlla Girotto

  A minha participação mais significativa desta semana de moda do Park Shopping foi no Work Shop da estilista Karlla Girotto. E até gosto de ter sido assim, tanta correria, não sei se conseguiria acompanhar os desfiles a noite. O tema era :Pesquisa de Moda e Tendências de Mundo e o objetivo principal era "ampliar o entendimento sobre moda e relacionar assuntos detectados na contemporaneidade e qual o desdobramento nas futuras tendências de moda". Bom, a minha ingênua e bobinha pessoa concluiu que eu iria aprender a saber identificar as próximas tendências do mundo fashion. Mas vamos combinar: como assim eu vou saber o que vai estar na moda no verão do ano que vem? É algo total vidente! 

     Vamos seguir uma linha de raciocínio: aparece muitas coincidências na passarela. Depois disso, todos os blogs  revistas  anunciam a tendência e logo ela aparece nas prateleiras das lojas. Fim? Não, não precisamos ter só essa visão limitada de consumidores. Não é simplesmente uma"coincidência de adivinhações". 

     A estilista desmistificou muito a visão preconceituosa que todos nós temos da moda. Ela quebra esse conceito de só futilidade que é dado.

  Eu poderia ficar horas e horas escrevendo, mas isto não vai ser tão útil neste momento. Para não ficar um texto tão embaraçado, vou tentar não fugir muito do foco.

    Primeiramente, como eu já disse, devemos procurar estar, entrar, participar do sistema de uma maneira mais crítica,analítica,não só como consumidores, ou seja, engolir o que é apresentado. A estilista deixou bem claro "meu trabalho é estimular vocês a pensarem", levantando as seguintes questões: Qual a relevância, realmente, dessas "coisas" que a moda apresenta? De que maneira lidamos com elas?

     Todos estes padrões, beleza e/ou magreza absoluta existem, e não vão deixar de existir. Não adianta querer destruir o sistema, ficar toda  revoltadinha e só usar roupa preta e larga. O que temos que fazer é pensar, questionar ele e transformar de certa forma,para não ser mais um. Ai sim você ter o seu estilo de usar roupa preta e larga com sentido, sem se perder no discurso bobinho de revoltada que dá ibope ao "errado" do  sistema e ainda sim, continua sendo mais uma.

    É bom deixar claro que não é errado fazer o que aqueles  que se dizem politicamente corretos condenam. De certa forma, todos nós somos contaminados. O que é certo mesmo, é entender  o mecanismo, o jogo. E o jogo inclui a mídia, o marketing. O jogo e tudo! É a nossa vida, o mundo, as tendências de mundo, a realidade, que convoca o subjetivo para construir a nossa individualidade (falei bonito, pode falar!)

    Fui para lá para fazer parte do jogo, para ser aceita nele ,e sai para transformar, começar a questionar para entender a moda.

Esse post foi postado no Geleia de Xuxu

Nosso "trabalho de conclusão do Work shop".